Você tem dúvidas sobre a Doença de Graves? Confira a entrevista com o Dr.Victor Marques.
1. O que é Doença de Graves?
Doença de Graves é uma doença imunológica que afeta a glândula tireoide causando hipertireoidismo, os anexos dos olhos (órbita e pálpebras) e às vezes a perna causando edema pré-tibial.
2. Quais são as causas da Orbitopatia de Graves?
É uma doença imunológica de causa desconhecida.
3. Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico pode ser realizado por exames laboratoriais, onde os hormônios da glândula tireoide se mostram alterados ou através de um exame oftalmológico com um oftalmologista com experiência em patologias orbitárias, nos casos em que as alterações oftalmológicas precedem às alterações tireoidianas. Nestes casos onde ocorrem alterações peri-oculares sem alterações dos hormônios tireoideanos, denominamos orbitopatia de Graves em pacientes eutireoideos.
4. Quais são os tratamentos para a Doença de Graves?
Normalmente o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar onde participam endocrinologistas, responsáveis pelo equilíbrio da glândula tireoide e oftalmologistas responsáveis pelo equilíbrio das alterações oculares e perioculares.
5. Como é a cirurgia? Quanto tempo dura a cirurgia?
A parte cirúrgica da orbitopatia de Graves, isto é, quando a doença afeta os olhos e seus anexos (pálpebras e órbitas) é indicada em 3 situações:
- Quando o paciente apresenta baixa da visão de maneira grave;
- Quando a exposição corneana torna-se sintomática, apresentando risco de ulceração ou incômodos de sensação de olhos seco, sensação de corpo estranho, etc.;
- Em casos que as mudanças orbito palpebrais causam uma aparência estética inaceitável pelo paciente.
6. Como é feita a anestesia?
A cirurgia pode ser orbitária, onde a mesma é realizada sob anestesia geral com um dia de internação e alta no dia seguinte do hospital. Ou a cirurgia pode ser palpebral com anestesia local e sedação e o paciente é liberado para a casa após a recuperação da sedação no mesmo dia.
A cirurgia orbitária dura em média duas horas por lado e a palpebral dura em torno de uma hora por lado. Mas neste sentido de tempo cirúrgico cada caso é um caso.
7. Após a cirurgia o paciente pode vir a ter Orbitopatia de Graves novamente?
A orbitopatia de Graves se mantém após a cirurgia, porém com menos sequelas e sintomas controlados. A fase aguda de inflamação raríssimas vezes retorna após a cirurgia descompressiva.
8. É preciso manter uma rotina de consultas após a cirurgia?
Sim. Um paciente bem controlado deve comparecer ao consultório oftalmológico pelo menos uma vez ao ano.
9. Caso não seja devidamente tratada, quais complicações pode causar a doença no organismo?
Em casos graves da doença a exposição dos olhos e a proptose (olho pra fora) podem causar consequências como úlcera de córnea, estrabismo (olho torto) perda de campo visual e perda visual em casos mais graves.
10. Existe alguma forma de prevenir a Doença de Graves?
Por se tratar de uma doença auto imune e sem causa esclarecida não existe um protocolo de prevenção. Porém sabe-se que o tabagismo piora muito os casos de orbitopatia de Graves. Então ao descobrir a doença qualquer tipo de contato com o tabaco deve ser evitado ao máximo.
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Currículo do Dr. Victor Marques
. Graduação: Medicina – Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais;
. Ph.D pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP;
. Treinamento cirúrgico: Oculoplástica e cirurgia de órbita pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP);
. Fellowship Observacional: Oculoplástica em mais de 5 países (Argentina, Canadá, Itália Estados Unidos e México);
· Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular;
· Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia;
. Coordenador do ambulatório de Patologias Orbitárias (oncologia, trauma, anomalias, doenças inflamatórias etc) na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte;
· Professor de anatomia na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).
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